viernes, 22 de octubre de 2010

Locaciones y mano de obra intensiva para la cultura


Son nuevas variantes para la Política Cultural. Los convocados no tienen en estas iniciativas una butaca preparada: los convocados ocupan el escenario, el centro de la escena, la fuerza social se expresa como valor económico y se gestan cadenas de valor.

Un nuevo gestor asoma en el horizonte de las Políticas Culturales con nuevas y superadoras capacidades: sabe leer la realidad, sabe escuchar, es versátil para operar en diferentes contextos, no trabaja solo, piensa en cómo dar sustentabilidad a las iniciativas, comparte la escena y las decisiones. Imagina agendas perpetuas que superan en rigor y calidad las viejas agendas eventuales, meros listados de “actividades” enunciadas semana tras semana.

Ya no es un artista reconvertido, ni un militante todo terreno. Es ambas cosas y también,
· un estudioso del Derecho de la Cultura: diseña diferentes marcos jurídicos para sus proyectos, se actualiza en materia de Legislación Cultural comparada, formatea los contratos;
· bucea en la Economía de la Cultura: arma correctamente sus presupuestos, estudia los ciclos de los productos bienes y servicios, no le teme a la palabra Marketing;
· defiende la Propiedad Intelectual, el Derecho Autoral, las Patentes y el Derecho Laboral de los actores culturales;

Quedan abiertos en este nuevo escenario algunos debates respecto del rol del Estado. Hay quienes, a través de sus realizaciones, denotan una predilección por la estatización lisa y llana de toda esta nueva generación de emprendimientos. Otros, entre los que me cuento, creen que la finitud de los recursos públicos lleva por esta via a una situación limitante, casi estrangulante de los presupuestos. El camino asociativo entre Estado, empresas e industrias Culturales y todo el amplio espectro del universo ONGs.(o sector asociativo sin fines de lucro), ofrece horizontes basados en la co-responsabilidad en los que cada peso vale por tres, o más. Este Observador Cultural presenta ejemplos válidos en este apasionante camino de incluir socialmente poniendo en valor lo diverso: nadie tiene por qué quedar afuera.

El Guggenheim se une a YouTube para armar un museo de videos


El museo Guggenheim se ha asociado con YouTube en una alianza que pone de relieve la creciente influencia de los nuevos medios como una forma de arte.

Las dos organizaciones han creado "YouTube Play" para descubrir y mostrar a artistas que trabajan en videos online.

Una pequeña lista de 125 artistas y sus videos fueron presentados este lunes en YouTube.com/play en quioscos situados en los museos Guggenheim de Nueva York, Berlín, Venecia y Bilbao.

Estos fueron seleccionados entre más de 23,000 solicitudes a YouTube procedentes de 91 países.

Nancy Spector, vicedirectora y curadora jefe de la Fundación Guggenheim, dijo a Reuters que el museo se había sumado al proyecto porque estaban fascinados por "la idea de ver cómo un video online emerge como una forma de arte por sí mismo".

"Es una pregunta, no una declaración", indicó. "Por lo tanto, vale la pena explorarlo", agregó.

YouTube Play es el último esfuerzo de la web de intercambio de videos por empujar los límites de varias formas de arte y se produce después de la Orquesta Sinfónica de YouTube y el proyecto de película "Life in a Day".

Un jurado de 11 miembros -entre los que se encuentran el cineasta Darren Aronofsky, los músicos estadounidenses Animal Collective y el artista visual japonés Takashi Murakami- reducirán los 125 videos a 20.

El 21 de octubre, esos 20 nombres serán anunciados y su obra se exhibirá en el museo Guggenheim de Nueva York. Los museos de Berlín, Venecia y Bilbao también acogerán la exposición.

Murakami dijo que las innovaciones tecnológicas han hecho "cambios drásticos tanto en la forma como en la difusión de la expresión artística".

"YouTube es un medio para comunicarse con el mundo en su conjunto y nosotros los artistas no podemos llamarnos artistas a nosotros mismos simplemente al descubrir algo especial y presentarlo sólo al público", agregó. "De ese modo, YouTube ha iniciado una revolución", continuó.

Entre los 125 semifinalistas está la banda de rock OK Go, la bicampeona de ajedrez estadounidense Jennifer Shahade, y Joe Penna, el octavo usuario con más suscriptores de YouTube más conocido como MysteryGuitarMan.

Luiz Carlos Prestes Filho é homenageado durante Semana Nacional de C&T

Luiz Carlos Prestes Filho, assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, foi homenageado na Unigranrio, após palestra na abertura da Semana Nacional de C&T, na Unigranrio, onde acontece o Seminário de Iniciação Científica, cuja novidade neste ano é o festival “Curta-Documentário e Ciência”; mostra com os melhores filmes produzidos por alunos de Comunicação Social da Unigranrio, a partir dos trabalhos de iniciação científica. Luiz Carlos ficou visivelmente emocionado, no auditório, ao conferir que 200 acadêmicos de diversos cursos estavam lá para conhecê-lo. Ele ainda aceitou participar do júri que premiou “Prevalência de intolerância à lactose em pré-escolares no município de Duque de Caxias”, sob direção de Carol Ribeiro Fernandes e Gabriela Carbone.

O reitor da Unigranrio, Arody Herdy, o pró-reitor de Pós-Graduação, Protasio Ferreira e Castro; o diretor da Escola de Ciências Aplicadas, Herbert Gomes Martins; e Maria Rita deram visibilidade ao encontro que marcou o início das atividades da Semana Nacional de C&T, na Unigranrio.

Pró-reitor Protasio Ferreira e Castro refaz a história - O professor Protasio foi o primeiro a ocupar o microfone, ao dar conta de que, além da palestra e dos filmes exibidos, os estudantes teriam inúmeras atividades, cujo objetivo foi mostrar que a ciência é interessante do ponto de vista do entretenimento, da diversão, da reflexão e do aprendizado. “Há 400 anos, Galileu Galilei trouxe para o seio da comunidade científica o homem questionador, ao retirá-lo do centro do universo, por meio da comprovação experimental do sistema solar”, destacou Protasio, que relembrou outros fatos, sobre vários cientistas e fases, para mostrar a importância da Semana Nacional de C&T: “É a curiosidade dos jovens do PIIC que faz o elo de uma corrente contínua na temporalidade do desenvolvimento científico e tecnológico. Por esta razão, o PIIC foi estendido para alunos do ensino médio. Assim é que, em 2009, o Seminário de Iniciação Científica mostra, pela primeira vez, Trabalhos de Iniciação Científica Júnior da Unigranrio”, explica Protasio.

Iniciação científica - O Seminário de Iniciação Científica é o instrumento de apresentação dos resultados de pesquisas. “Os trabalhos divulgados no SIC, e aqui publicados, são frutos do emprenho e dedicação de todos aqueles que contribuem para a formação e desenvolvimento da pesquisa na Unigranrio.”, agradece Protasio, que ainda ressalta a importância de outras instituições: “Não posso esquecer de agradecer a todos que contribuem para a formação e desenvolvimento da pesquisa na Unigranrio. Em nome da Propep, também agradeço aos membros do Comitê de Pesquisa pela seleção dos trabalhos, além da Funadesp, Faperj, CNPq e da Unigranrio, pelo apoio ao desenvolvimento dos projetos, tão relevantes à formação de jovens cidadãos”.

Luiz Carlos Prestes Filho elogia projetos da Unigranrio - Ele é jornalista, cineasta, gestor cultural e professor da UFF, é defensor da ampliação da infraestrutura cultural a todos os setores da comunidade. Ele mesmo fez questão de ressaltar o apoio oferecido aos festivais Chiquinha Gonzaga e Sílvio Caldas, que anualmente consagram cantores de seresta, no interior do estado, sob a responsabilidade da Unigranrio. “Embora vocês não saibam, a terceira idade movimenta muito mais do que cultura. A Unigranrio, através da coordenadora desses festivais, a professora Maria Vitória, muda o cenário das cidades envolvidas com estas ações culturais, porque movimenta a economia, seja no ramo de hotelaria e no segmento comercial. Hoje, por exemplo, já não há vagas nos hotéis e pousadas de Ipiabas, distrito de Barra do Piraí, por conta da iniciativa dessa universidade”, ressalta Luiz Carlos.

De filho para pai & de pai para filho -O filho de Luiz Carlos Prestes falou um pouco sobre seu pai, desde as perseguições por parte da polícia, os caminhos do exílio, anistia, Coluna Prestes, a revolução socialista, os estudos, a família, até a respeito de filmes importantes como “Prestes o Cavaleiro da Esperança”, “O país dos tenentes” e “Olga”. Luiz Carlos Prestes Filho mostra mais emoção ao voltar ao presente, gesticulando para todos os lados e prendendo a atenção de estudantes, mesmo sem o uso microfone. “Vocês que produzem trabalhos nessa mostra precisam saber que o Rio de Janeiro tem, na Barra, o maior centro de produção de filmes brasileiros: o PoloRio Cine Vídeo e Comunicação. Temos o maior setor de produção de audiovisual, onde funciona o Projac, com cerca de 6 mil funcionários. Na RecNov, área de produção de novelas da TV Record, mais de 2 mil profissionais atuam na Barra. Vocês estão perto de tudo isso e, para tanto, proponho que conheçam o Projac e a RecNov, porque possuem laboratórios de alta tecnologia”, aconselha Luiz.

Rio respira cultura, arte e profissão - Para dar prosseguimento aos projetos acadêmicos, Luiz Carlos incentiva os amantes da telinha e da telona a outras investidas: “Que tal sonhar com trabalhos na seleção do Anima Mundi”, pergunta o cineasta e roteirista. Ele revoluciona o pensamento dos jovens, a todo o momento: “Quem pensa em música tem motivo para ficar no Rio, já que 80% de todas as produções estão aqui. Sony BMG, Warner Music e Gravadora Universal estão nessa região, também perto de vocês. As cabeças pensantes passam por esta universidade de Duque de Caxias, ao sincronizar ações positivas a projetos maravilhosos, como os que aqui vi nesta oportunidade”, justifica o palestrante convidado.

Reitor entrega Medalha Nilza Herdy - O reitor Arody Herdy elogiou a palestra de Luiz Carlos e aproveitou o momento para prestar justa homenagem: “Faço a entrega da Medalha Nilza Cordeiro Herdy , conferida aos que contribuem, como o senhor, para o desenvolvimento de nosso estado. Sua trajetória profissional é notável e, dessa forma, expresso o nosso agradecimento pela presença num dos eventos mais significativos de nossa instituição”, confere o reitor Arody.
Foto de premiação dos primeiros colocados, ao lado do Protasio e do Luiz Carlos

Filmes premiados e incentivos - A exibição dos filmes foi marcada por aplausos e comentários, da primeira à última fila. Após a palestra do assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio, os estudantes conferiram treze filmes, sob a observação atenta dos seguintes jurados: Luiz Carlos Prestes Filho, Roberto Gama, Marco Cardoso, Protasio Ferreira e Castro e Cristina Coraes. O professor do curso de Comunicação Social, Dostoiewski Marriat, diretor-geral dessa mostra. Depois da exibição, o público recebeu a indicação dos três melhores, nessa ordem: 1º lugar para “Prevalência de Intolerância à lactose em pré-escolares no município de Duque de Caxias”, de autoria de Carol Ribeiro, Victor Fernandes e Gabriele Carbone; 2º lugar para “Teoria da Relatividade”, de autoria de Felipe Fox; e 3º lugar para “A criação do sentido de responsabilidade socioambiental pela gestão estratégica de pessoas”, por Thaísa Pereira.

Luiz Carlos fala sobre os filmes dessa mostra - “Com vocês, aprendi mais um pouco sobre a cultura dessa região, cinema, empreendedorismo, superação e criatividade. Essa é a melhor maneira de fazer cinema, porque reúne conhecimento, amor à profissão e determinação”, elogia Luiz Carlos Prestes Filho, ao final da cerimônia, em Duque de Caxias.

Maria Rita, coordenadora do curso de Comunicação Social , agradece - “Esse foi mais um desafio para os nossos alunos, porque interagir os assuntos áridos com plasticidade e arte, contextualizados na proposta de iniciação científica, foi um passo importante para a formação acadêmica e profissional. Para nós da Comunicação, foi uma honra contar com a experiência do cineasta Luiz Carlos Prestes Filho”, conclui Maria Rita.

Las manos del carnaval

Un investigador brasileño deconstruyó el rito festivo de Río de Janeiro y analizó las partes que lo componen. Lo expuso en un encuentro de economía creativa en Buenos Aires.
Por: Héctor Pavón

Detrás de cada máscara, escola de samba, música, libreto, idea, de cada creación carnavalesca y carioca, hay miles de personas, muchas anónimas, que han trabajado todo el año. Hay instancias ocultas, eslabones invisibles de la cadena productiva de la economía del carnaval de Río de Janeiro que involucran laboralmente a 250 mil personas en torno de 59 escolas y que generan millones de reales. Este proceso ha sido estudiado por el profesor Luiz Carlos Prestes Filho quien vino a Buenos Aires al Encuentro Internacional de Economía Creativa, organizado por la Dirección General de Comercio Exterior e Industrias Creativas del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, y participó de la mesa "Ciudades Creativas: modelos de desarrollo local e internacionalización". Prestes Filho ha deconstruido la economía del carnaval y lo publicó en un libro, junto con otros investigadores. Hubiera sido muy interesante poder apreciar este libro llamado Cadeia produtiva da economia do carnaval, pero los veinte ejemplares que traía Prestes fueron retenidos en la aduana...

El autor de esta investigación porta un apellido cargado de historia: su padre fue Luiz Carlos Prestes, quien dirigió la columna militar que recorrió 25 mil kilómetros brasileños en una campaña revolucionaria a fines de los años 20. Prestes Filho hizo parte del recorrido a caballo y entrevistó a algunos de los sobrevivientes de aquel proyecto comunista liderado por tenientes progresistas.

Prestes Filho señala que el hecho de que la cultura sea tomada por la economía como un objeto de estudio es un fenómeno académico novedoso que ocurre en países del capitalismo avanzado como Estados Unidos y algunos de Europa. También ocurre en América Latina cuando se reúne un conjunto significativo de producciones que implican la organización de la cultura, los servicios, la administración de espacios y centros culturales, instrumentos de investigación, mecanismos de formulación y planeamiento de las políticas culturales, el perfil del trabajador cultural del siglo XXI, programas de formación y calificación de este profesional, entre muchos otros.

"Cuando hablamos de la actividad económica de la música, nos estamos refiriendo a una cadena productiva de fabricación de un objeto industrial que es el fonograma –explica con un ejemplo cercano Prestes–. Para hacer el fonograma tenemos que colocar una orquesta, un músico, intérpretes dentro de un espacio, de un estudio, y tiene que tener una creación, una canción o una música que se concreta en un fonograma. Pero cuando hablamos de carnaval nos estamos refiriendo a una prestación de servicio. No estamos produciendo un objeto industrial específicamente sino encantamiento, alegría, fiesta, belleza."

Hay un momento histórico en la vida del carnaval carioca que es la construcción de la Cidade do Samba, ubicada en la zona portuaria de Río. Allí no sólo se realiza el ritual festivo, sino que los artesanos de la industria trabajan los doce meses del año. Entre ellos, se destacan las bordadeiras del municipio de Barra Mansa, mujeres que "dibujan" las fantasías sobre las telas que usan las escolas. Al descomponer la celebración salen a escena todas las partes de este armado creativo. Allí aparece la industria del turismo, gráfica, audiovisual, fonográfica, instrumentos, la venta de determinadas bebidas, los entretenimientos, los carros alegóricos, el calzado. "Al mismo tiempo surgen las inquietudes por la propiedad intelectual e industrial. La marca de una escola de samba como Portela, Beija Flor, Mangueira, son marcas fuertes que deben ser administradas. Por otro lado, también importan los derechos de la gente que desfila. También se venden para la televisión los derechos de las imágenes que son transmitidas", explica Prestes, también coordinador del Núcleo de Estudios de Economía de la Cultura (NEEC) de la Asociación Brasilera de Gestión Cultural (ABGC).

Todo es complejo, la economía de la cultura no es menos importante que la industria de automóviles, define Prestes. "Solamente porque a veces cuando hablamos sobre cultura pensamos que estamos hablando de una cosa que parece especial. Hoy, un automóvil tiene dos mil patentes. Ni la Argentina ni Brasil tienen una industria de automóvil nacional, trabajamos con multinacionales porque no tenemos dinero para comprar las patentes, renovarlas y fabricar automóviles con todas las que corresponden porque la industria mundial actualiza todos los años las patentes. Entonces no tenemos cómo hacerlo, no tenemos estructura económica. La administración de los bienes de propiedad industrial de la industria de automóviles es tan compleja como los derechos de propiedad industrial, de la industria de carnaval. Nosotros tenemos que hacer un esfuerzo para mostrar que la cultura tiene importancia, que hay que ponerla en plano de igualdad con industrias como la del petróleo. Y también puede pasar que los artistas se animen a pensar que la cultura, en términos económicos, es más importante que el petróleo, que el gas, que la energía eléctrica..."

Joao Paulo Reis Velloso, economista brasileño dijo, al elogiar el libro de Prestes, que el aspecto social que se presenta en este texto merece ser destacado: "El carnaval es la vida y una realidad de una parte de la población que no tiene muchas oportunidades. La cultura del carnaval posee un sistema complejo, comandado por talentos singulares y típicamente brasileños. Su desarrollo se da por el amor a la cultura y por el sentimiento comunitario de todos los implicados. Los subsidios presentados en el libro hacen posible evaluar la importancia de esta fiesta popular, mostrando la actuación de sus productores culturales y facilitando el entendimiento del ciclo económico que ellos movilizan. Es difícil imaginar un Brasil sin carnaval..."

Los galpones del Monumento serán un espacio para industrias culturales

El gobierno provincial tiene listo el proyecto cultural y arquitectónico para reconvertir los viejos galpones portuarios del Parque a la Bandera en un espacio de producción de industrias culturales y diseño con un 80% para uso público. Así lo dijo a La Capital la ministra de Innovación y Cultura santafesina, María de los Angeles Chiqui González, quien estimó que la rehabilitación y puesta en valor de estas estructuras se licitarán antes de fin de año con un plazo de obra de 12 meses.
   Los galpones del tan anunciado Puerto Madero rosarino (ver aparte) quedaron en una seguidilla de buenas intenciones por parte del municipio, con varios procesos licitatorios truncos y múltiples ideas para ser convertidos en restaurantes y bares. Sin embargo, la política de concesionar el sitio dio paso a un proyecto “absolutamente público, con eje en los jóvenes pero de carácter intergeneracional”, destacó González, quien denomina el lugar como la futura “franja o ribera joven”.
   La concreción del plan director para la reutilización de este predio fue el resultado del trabajo conjunto entre la provincia y el municipio. De aquí en más, estos terrenos municipales tendrán que contar con la aprobación del Concejo y la normativa provincial para sus usos definitivos.
   El proyecto consta de dos etapas. Inicialmente se contempla el reacondicionamiento del entorno, mobiliario urbano, luminarias y accesos. Luego se pondrá en marcha el remozado interior de los galpones.

Artes y fábricas. El galpón 11 estará dedicado a la cultura urbana, con recitales en vivo, una escuela de rock y otra de artes urbanas, talleres de malabares, trapecio y clown. El lugar constará de dos plantas, ya que tiene un sótano de 2 mil metros cuadrados de superficie donde se montará un campamento digital con salas de grabación de audio y video, e informática aplicada al sonido.
   En el galpón 13 se montará una fábrica cultural similar a la escuela Bauhaus alemana. La idea es promocionar el diseño y las artes en un lugar “donde todos van a poder contribuir a la elaboración de objetos como vajilla o piezas de ebanistería y se dividirá por soporte de materiales como madera, textil, metal y vidrio”, apuntó González.
   Tal como en la Isla de los Inventos, la gente podrá participar junto a profesores y diseñadores y además habrá visitas escolares. El predio también podrá albergar el funcionamiento de cooperativas, por ejemplo, de juguetes, o en el caso de la vajilla podrá servir como una salida laboral “con una marca propia desde el ámbito de las industrias culturales”, apuntó la ministra.
   En el galpón 15 habrá un salón de usos múltiples no apto para fiestas sino para exposiciones de libros, discos y obras de arte.
   El galpón 17 —el más cercano a la Fluvial— contará con un sector para concesionar un restaurante y bar con espectáculos musicales y una disquería. El resto estará destinado a las “industrias culturales regionales” como las editoriales de la Municipalidad, las universitarias y aquellas que están por fuera del circuito comercial.

Todo un eje. La pretensión de González es que se siga un eje de programación conjunta entre todas las propuestas que estarán pegadas al río: el Macro, Isla de los Inventos, el Parque España, Centro de Expresiones Contemporáneas y los galpones de la ribera joven, para luego conectar con el futuro Puerto de la Música. “Lo importante es que la cultura será el eje y la gastronomía un servicio más, con un 80% de espacio público y de acceso gratuito”, enfatizó.
   Por otra parte, el proyecto contempla la continuidad de calle Buenos Aires hasta el río (quedaría en medio de los galpones 13 y 15). Ahora sólo resta que se licite la rehabilitación de los galpones (techos, pintura, aberturas, módulos sanitarios y conexiones a servicios eléctricos y cloacas), que la ministra estimó “se producirá antes de fin de año”.

Por Lucas Ameriso / La Capital

Construirán un parque de industrias culturales en Berazategui

Será el sexto polo productivo del distrito, donde en los últimos tres años se radicaron 300 empresas pymes de diferentes rubros. El nuevo parque se levantará en un terreno de 106 hectáreas cedido por el gobierno bonaerense a la comuna.

A la vera de la autopista Buenos Aires-La Plata, se instalarán pequeñas y medianas productoras, generadoras de trabajo calificado en el montaje de estudios de grabación de video y cinematográficos, en la creación de escenografía, vestuario, videojuegos y cartelería.

También, según informaron desde la intendencia, se construirán viviendas sociales, espacios verdes y equipamiento comunitario.

El acuerdo para el nuevo polo productivo fue firmado por la ministra de Infraestructura bonaerense, Cristina Alvarez Rodríguez; el intendente de Berazategui, Juan José Mussi; y el administrador general del Instituto Provincial de la Vivienda, Gustavo Aguilera.

Por su parte, el titular de la UIA local, Daniel Rosatto, consideró que Berazategui vive "un fenómeno de desarrollo industrial". "Todo esto es generado por un esfuerzo mancomunado entre el sector público y privado nunca visto en la Argentina", agregó.

BAFILM



FILM (Buenos Aires Film) es un programa del Área de Cine y Artes Audiovisuales de la Dirección de Industrias Creativas que se ocupa de centralizar todas las solicitudes para filmaciones y scouting de locaciones de la provincia de Buenos Aires.
BA Film no otorga permisos de ningún tipo, sino que se ocupa de gestionarlos. Su tarea incluye la recepción del pedido, el análisis de factibilidad, tareas de asesoramiento, y la vinculación de dicha solicitud con el organismo del que dependa la locación solicitada.

OBJETIVOS:

» Realizar la gestión de permisos entre las setenta y dos (72) hs. y los 5 días hábiles de ingresado el trámite en la Mesa de Entradas de BA Film.

» Comunicar las negativas dentro de las veinticuatro (24) hs. de ingresado el trámite en el Área correspondiente.

» Controlar del uso del espacio público.

REQUISITO PARA LA SOLICITUD DE SCOUTING

• Carta de Pedido Formal dirigida al Director de Industrias Creativas ICPBA

REQUISITOS PARA LA SOLICITUD DE RODAJE

• Carta de Pedido Formal dirigida al Director de Industrias Creativas ICPBA

• Documentación solicitada obligatoria:
Formulario General de BA Film
Formulario de Rodaje / Declaración Jurada*
Formulario de Anulación (si fuese necesario cancelar alguna locación requerida)
• Copia de Póliza de Seguro del Rodaje: la presentación de esta documentación es obligatoria para tramitar la autorización. En el caso de los comerciales, el plazo máximo para la entrega de la copia es de 24 hs. previas al rodaje.

*En este formulario se requiere otra documentación que deberá ser anexada